12 outubro 2010

2010 Leste Europeu e Roma - Roma II (findando em Lisboa)

A preguiçosa quinta-feira foi para complemento das (mais) compras... Acompanhamos as garotas à, sempre ela, del Corso. No fim, gloriosamente subimos ao parque da Villa Borguese, onde repetindo hábitos, cochilamos. Ao acordar, caminhamos pelo parque, até o lado oposto, na Via Veneto. Muito encantamento pela área mais fina da cidade. Fomos andando meio aleatoriamente até sairmos na nossa amiga Piazza de Spagna. Tava um lindo fim de dia. Os quatro concordamos com o ritmo low profile - entramos num bar com terrazza e curtimos o pôr do sol com mojitos, deliciosos, de 12 euros. Muuuuito bom... Na descida, mais umas lojinhas de cosméticos, colaterais. E uma boa caminhada até o Coliseu, iluminado por luzes meio chinesas. Sessão de fotos clássica, usando um tripé comprado pela Si de um coreano ambulante. Sucesso. Para o jantar, depois dos banhos, a volta ao restaurante na Via Trastevere, que estava fechado na segunda. Bom, mas nada demais. Aí, todos produzidos, rumamos para as baladas na região do Monte Testaccio, uma colina de detritos antigos, onde uma rua circundante abriga muitas boates. Parece que o negócio é ficar na rua, em clima de muita azaração :) Dispensamos a boate latina, e a da turma do Fiuk, e fomos para a linha doida - entrada free. Confirmando as expectativas, muitos drinks, muita gente até o chão e muito Pa-pa-pa-pa-pa-parlamericano! Ficamos por ali até uma certa confusãozinha, com direito a narizes sangrantes e tudo, com uma desanimada do público. Aí, tomamos o táxi pra casa, com um motorista muito simpático.

A sexta foi de compras a sério para quem queira: outlet para Rafael e Ingrid. Si saiu solita e foi saracotear pela cittá. Eu e Lu acordamos tarde. Ele quis almoçar num outro rest recomendado, com um atendimento lentíssimo. Depois, visitamos a igreja da Santa Maria de Trastevere e rodamos sem rumo pelo bairro e pelo centro, parando em novas sorveterias! Todos se reencontraram à noite, e, depois de um jantar sem maiores expectativas, voltamos ao boêmio Testaccio. Mais uma vez, fomos à boate amiga, até o esperado  chill out. Então que a Ingrid quis conhecer a turma latina - uma complicação pra entrar: fila grande, só entrava casal. Mas lá dentro, nada de chicanos - a turma italiana de sempre, bem fumante. Na volta pra casa foi triste achar um táxi. Eis que surge uma voz - "Viale Glorioso!"- era nosso amigo, o taxista. Muito engraçado, parecia van - "Rodoviária!" - mas providencial!

Sábado, last day das garotas, foi de almoço tardio no bairro, e, depois de nova tentativa frustrada de busca de uma indicação gastronômica, terminamos num rest tipo cooperativa, muito gostoso. Como não deu pra ir aos jogos de vôlei, fomos pra casa, descansar e assistir. Pra fechar bem, saímos. Meninas ao Testaccio, meninos à festa pesquisada pelo Rafael. Lá, outra série de boates e muita gente na rua. As boates (porque era uma festa conurbada!) eram tipo clássicas. Foi o de sempre. Eu e Lu voltamos mais cedo - a pé, porque táxi não tinha ali. No trajeto, não estivéssemos na Europa ocidental, seria crime na certa: duas pontes, porto fluvial, estação de metrô deserta, ruelas, debaixo de viaduto...

Meninas idas, domingo restou em uns breves passeios na rua, sem compromisso. Luciano foi ver o Papa. Fiquei dormindo. Fim do dia foi Rafa ao jogo e nós às malas! Mas tudo certo no fim...

Segundona cedo, transfer, pega Mudado, lonjura, aero, malas, check-in, segurança, ufa. Na chegada a Lisboa, por termos viajado em assentos distantes uns do outros, acabamos nem despedindo de Rafa e Mudado. Eu e Lu tomamos o táxi até Belém (por 9 euros!) e nos fartamos na Confeitaria. Levamos até uma embalagem de viagem! Aí cometemos um erro que eu suspeitava (mas não lembrava): fomos andando até a Baixa. Um longo trajeto, péssimo para pedestres, e sem atrativos. Tempo perdido, ainda por cima de mochila com o macbook às costas! Mas enfim, no centro, sandes, Praça do Comércio etc etc. Desistimos de ir subindo até a Marquês de Pombal, pois ameaçava chuva e estávamos já cansados. Optamos pelo metrô até a Oriente. Ali rodamos pelo bairro, modernoso, e pela linda orla (à la Puerto Madero). Depois, parada para a fome no shopping Vasco da Gama, até variado. Um rápido táxi até o aero, vizinho, tax refund, free shop e avião, pontual. E bye bye Europa...

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