12 agosto 2012

2012 Norte da Europa - Copenhague


10/08 - sexta-feira


Por que conversa de aeroporto  é tão chata? Por que tanta barbárie? De onde vem tanta gentalha? Qual a razão da existência? Enfim. O vôo, ok, atrasou um pouco; protestos da Polícia Federal. Mas foi em Lisboa que a real face da sociedade veio à tona - alguns vôos da África atrasaram em quase 12 horas e chegaram juntos com os 438 vôos vindos Brasil. Resultado: C-H-A-O-S, mothafucka.  Mas passada a barreira humana, encontrei a Si, e tudo deu certo.

Do aero de Copenhague ao centro se vai de trem prático e simples. Lá, um pulo ao hotel. Passamos a tarde dando uma volta pela cidade, pela Stroget, the all-new via del Corso. A cidade estava cheia, nem tão veranil quanto desejávamos mas movimentada. Tive a sensação que haviam muitos turistas da região, tanto dinamarqueses quanto suecos. Loirice all the way. Descemos pela cidade cortada por reformas de expansão do metrô (culpa do Lacerda?). Fomos até Nyhavn, uma região de bares à beira do canal. Muitas, muitas bicicletas, por todos os lados, em uso, em estacionamentos monstruosos.  Demos uma boa cochilada, depois jantamos no nosso velho conhecido Hard Rock Cafe, vizinho, aberto até tarde.

11/08 - Sábado

Nada muito cedo pra nós aqui em København. Café de leve na padaria Andersen. Caminhada pelo centro, num dia muito mais quente e claro, ainda bem. Subida na torre redonda Rundertårn, visita à igreja anexa, muito bonitinha. De lá, ao castelo Rosenborg e seus jardins, museus de jóias, armas... Uma volta pelo bairro, com lanche numa padaria (sempre) deliciosa. Pelo parque, seguimos contornando o Kastellet, até a Pequena Sereia, realmente pequena e popular. Ao longo do cais, muitas áreas "praianas", mais parques e fontes. Umas fotos em Amalienborg, e uma tentativa frustrada de entrar na Igreja de Mármore - fechada naquele dia para um casamento. Nos restou o Nyhavn novamente, e com sol, sua horda de bebedores e muita animação. A volta foi pela velha Stroget. Depois de descansar no hotel, com toda uma Olimpíada, fomos tomar um drink no Oscar Cafe, que não servia comida decente... Enrolamos, e ficamos sem jantar - sobrou só o McDo.

12/08 - Domingo

Superdormimos demais. Fuso? De novo, café na Andersen. Uma visita ao grande museu Ny Carlsberg, bonitão e de graça naquele dia. Depois, Naationalmuseet, e sua interessantíssima saga sobre os primórdios da Dinamarca, era Viking e idade média. Depois, acompanhamos uma corrida de rua, e passeamos de bobeira. Passamos no hotel, e voltamos para nosso vizinho, o parque Tivoli, tradicional, naquela linha carrossel e trenzinho. Um pouco salgado, e a entrada não dá acesso automático aos brinquedos... Golpe! Mas valeu a montanha russa. Uma pizza comum e casa!

Os copenhaguinos/copenhaguenses/copengues/cops são loiros, magros, bem vestidos e discretos. Muitas famílias de pais jovens, com muitas crianças já grandinhas. Será que casam cedo para ter companhia no longo e tenebroso inverno? A cidade está animada, mas é voltada para os locais; apesar de não serem xenófobos, nem mal educados, me pareceu que eles se bastam. Ah, e dinamarquês = língua do The Sims.

Nenhum comentário:

Postar um comentário