28 abril 2014

2014 Japão - Tóquio, Kamakura e Nikko

26 a 28/04 Até Tóquio

Isso mesmo - eu e Ciça saímos sábado 26 de Brasília, em um vôo Delta até Atlanta. Lá, conexão de algumas horas, depois, Tóquio. Ou seja, chegamos dois dias depois. O último vôo foi um pouco turbulento, mas até rápido nas suas 13 horas. Imigração japonesa simples, uma rápida abordagem policial já no saguão (sempre polida) e imediato encontro com o casal Clara e Mateus. Câmbio, dinheirama, troca de passes de trem, bilhete Narita-Express - tudo niponicamente eficiente. Na saída, a tentativa de reserva dos próximos trens, adiante na viagem, triste e decepcionadamente sem sucesso. Paciência. Desembocamos, mala e cuia, num prédio comercial, na busca pela superfície. Ufa. Táxi, japonês mirrado falado, um xadrez do encaixe de malas... Xeque-mate do motorista, com uma cordinha prendedora de porta-malas. A recepção do hotel foi rápida, miniquartos, no problem, e busca do jantar. Paramos no já indicado Honoji, tradicional. Pouco inglês, como seria recorrente. Risos (gafes?), peixes, surpresas de sabores, porcos, sakês. Conta honesta. Afinal, banho e cama.

29/04 terça

Ah, o efeito fuso. 4h30 de olhos bem abertos. Rolando da cama, decidimos sair pra comer lá pelas 6h. Tudo fechado, era feriado oras. Lá em Roppongi, nosso bairro, os baladeiros sai do das festas. Resignamo-nos e retornamos ao hotel. Um café half-japones, half-american. Frutas, só em calda. Feijão gosmento pro Mateus, arroz, peixe pra Clara. Todos saciados (será, Ciça?), partiu, Brasil. Pedimos ajuda aos gentílissimos funcionários da recepção para avaliarmos nossas alternativas, considerando que os trens estavam lotados e não conseguiríamos chegar a Takayama como planejado. O ônibus foi a alternativa encontrada, e a mocinha conseguiu reservar para nós. Eba! Dia meio cinza, mas sem chuva. First things first, mercado do peixe em Tsukiji, parando no primeiro templo budista da viagem, casual. No mercado, minha busca de praxe por frutas rendeu um belo suco de morango e cranberries secas. Boa intenção com a dieta. Não vimos o leilão milionário de atum (é de madrugada) mas ainda estava bem cheio e interessante. Depois, caminhamos até Ryoguku, passeando pelo parque. Algumas sakuras (cerejeiras) mirradinhas, mas paga. Dali, esperamos o barco tomando um maravilhoso chá de temperatura ambiente sabor Dipirona, cor de urina retida. Mateus foi o idealizador. Embarcamos no cruzeirinho pelorio Sumida, passando sob muitas pontes, vermelhas, azuis, contemporâneas, antigas... As meninas ficaram na área interna, com frio. Descemos em Asakusa, e andamos pelo bairro tradicional até o complexo de templos Senso-ji, rituais da água e leitura de sorte. Mais umas voltas e metrô até Ueno. Atravessamos o big parque e ficamos enganados numa fila dentro do Tokyo National Museum (era para a exposição temporária e não o acervo permanente). Comemos por ali, supermercadinho na estação do trajeto e casa, exaustos! 

30/04 quarta

05h00. Cama, cama, cama, chuva, compra sombrinha, café na padaria, metrô até o Edo-Tokyo Museum. Ainda estava cedo, tentamos visitar a arena de sumô, fechada também. Esperamos o museu. Fizemos um tour com uma voluntária que já havia morado em Manaus! Lembrava até de algumas palavras em português. Apresentou a história de Edo (Tóquio). Superbacana. Fomos lanchar num café próximo, depois ao minimuseu do sumô, no “estádio" Kokugikan. A chuva não dava trégua. Na estação de trem, tentamos novamente os bilhetes para Takayama, agora sim! Conseguimos! De lá, Akihabara, a Electric Town, dar uma vista - muitos games, mangás, animes e gambling. Mais baldeação até Harajuku, terra das adolescentes. Fomos até o Omotesando Hills, shopping chique, onde almoçamos no Golden Brown. Comprinhas no Oriental Bazaar. Fizemos o caminho da volta e visitamos o parque onde fica o complexo Meiji, bem bonito. Mais supermercadinho, casa, jantar, eu e Mateus no Kamakura, de yakutori (espetinhos). Depois cama, afinal foram mais de 12 horas de turismo intenso, de acordo com as meninas.

01/05 quinta

Cedaço como sempre, café no quarto. Agora sim, sol! Nada de sapatos molhados hoje! Trem para Kamakura, cidadezinha próxima, para visitar os vários templos budistas (Hase-dera) e seus budas gigantes (Kotoku-in) e seus interiores espetaculares (Mateus jamais saberá), além de santuários xintoístas (Tsurugaoka). Uma gracinha, hordas de excursões escolares, com uma rua de lojinhas de comidas, hummmm. Comemos croquetes japoneses, frutas secas (muita variedade)... Voltamos a Tóquio, descemos em Shinjuku, subimos na torre da "prefeitura", para uma vista de cima da cidade e depois fomos de trem até Ginza, pelas ruas chiques e cafés charmosos. A Clara tirou fotos do prédio da loja Mikimoto, moderníssimo. Andando e andando, paramos de volta em Yurakucho, onde comemos no Miami, bem marromeno. Mercadinho e casa.

02/05 sexta


Hoje é dia de Nikko, a umas duas horas de Tóquio. Passamos em frente à ponte Shinkyo,  visitamos Rinno-ji (em reforma), Tosho-gu, em homenagem ao famoso xogum Tokugawa, depois diversos complexos religiosos (Futaraasan, Taiyu-in). Por fim, depois de um pitstop e um cookie time da Ciça, visitamos o palácio imperial, muito bonito. Descemos à estação e voltamos a Tóquio, de novo a Harajuku, almoço tardio e casual num café, delicioso, onde a Clara amou o spring roll de atum. Dali, fui fazer umas compras, Ciça pro hotel e Mateus e Clara foram ao museu Mori. Parada na padaria e sonozzzzzzz.