28 setembro 2015

2015 Irã - Teerã

Guarulhos

25/09 - sexta-feira

Saí cedo de Brasília porque o vôo doméstico não era conectado ao internacional. À tarde, Matheus me buscou em GRU e fomos pra casa dele. Cochilei! O vôo foi bem confortável, nossos assentos de primeira fileira foram excelentes. Dormi bastante. Em Abu Dhabi, ficamos na sala vip esperando a conexão, sem problemas.

Teerã

26/09 - sábado

Chegamos de madruga, friozinho. No balcão do visto on arrival, fomos orientados a pagar 50 euros cada e preencher o formulário. Tranks. 1h de espera. Depois de resolvidos, imigração propriamente dita, às 4h15 poucos funcionários. Mais 20 minutos. Nosso transfer nos esperava, graças a Alá. O aero fica a 40 km do centro. Estrada normal, poucas novidades, muito néon. Cidade parada, claro. O hotel, familiar e espeluquento, gerenciável. Sono, please.

27/09 - domingo

Nem tão cedo acordamos, mas nos forçamos contra o fuso. Fomos trocar dinheiro perto da praça Ferdosi. USD 1.000 cada renderam IRR 3.415.000. Bj pro Itamar, vem cortar uns zeros em farsi. Lanchar na rua, então. Compra rápida na mercearia e no tiozinho do pão, mais de R$100. Opa. Será que vamos lavar pratos em 5 dias? Ou enriquecer urânio? Não, péra. Na verdade, eram 3,4 milhões de tomans, uma moeda imaginária que corta apenas um zero dos rials (precisam de mais ousadia brasileira no corte de zeros). Nada mais, nada menos que 34 milhões em mãos, cada. Ricos, eu e Matheus fomos procurar uma agência para agendar vôos e hotéis mas não deu certo. Fica pra amanhã.  Guardamos nossa fortuna e fomos ao museu. Entramos no complexo de prédios que abriga o museu Bagh Melli, bem bonito. Uma volta rápida e nosso destino real: o Museu Nacional. Popular entre turistas (raros de se encontrar na rua), o museu é bem pequeno, sobre a pré história e o período persa. Foi rápido. Decidimos seguir para o bazar, imenso. Almoçamos por lá. Depois, mesquita do Imam, em reforma, apenas o pátio externo podia ser visitado por não muçulmanos. Sonolentos, nos arrastamos de volta ao hotel, numa parada de compras num mercadinho. Um cochilo rápido, nós dissemos. Hahahaha, quase 3h depois acordamos grogues. Para não dormir direto, descemos ao lobby, requintadíssimo com seu pássaro ornamental falante enjaulado. Uma Internet limitada (a maior parte dos sites é bloqueada), contas e jornal persa. Cama cedo!

28/09 - segunda

Hoje foi mais fácil acordar. Café magro no hotel, fomos buscar uma agência de turismo nos arredores da praça Ferdosi mas acabamos achando em uma outra rua próxima a da indicada pelo guia. Depois de umas três atendentes, conseguimos nos fazer entender. Vôo ok, hotéis nem tanto. Nossa amiga queria nos empurrar 5 estrelas, e insistia que era barato. Realmente, para padrões europeus. Duvido que seria 5 estrelas européias também. Depois de muita ironia iraniana, reservamos um 4 estrelas adequado, em Shiraz. Paramos para um café e seguimos para o museu das jóias, mas só abriria 14h. Descemos tudo, até o palácio Golestan, e visitamos alguns de seus museus. Apesar de um pouco abandonado, vale super a pena, os painéis e as salas espelhadas são estonteantes. Caminho de volta até as jóias, era hora. O guarda simpático nos recebeu e entramos após três detectores de metal. Valeu. A riqueza é impressionante. Rubis, esmeraldas, diamantes de várias cores, além de turquesas extraordinárias. Quem precisa das jóias da coroa britânica? Depois, almoço iraniano no Shabestari (شتري).  Teve até vizinho de cadeira puxando papo. Satisfeitos, fomos ao hotel para um cochilo temporizado. Uma hora depois, fomos ao metrô para descermos na região norte. Lá, por causa da falta de acesso de travessia de pedestres, andamos até. Foi bom para conhecer um outro lado da cidade, bem mais ricos (nada de lojas de carros, ferragens, entregadores e motos desenfreadas). Os bairros, residenciais, com alguns comércios charmosos, lembravam Santo Antônio / São Pedro em BH. Mais de hora depois, encontramos um Shake Shack (!), cópia iraniana. Bem bom! Metrô de volta, numa estação erma em reforma. Casa e cama!

29/09 - terça-feira

Apesar de não termos deitado tão cedo, acordamos fora de hora, ambos, e perdemos o bonde do sono. Resultado: saímos um pouco mais tarde. Mas de boa, hoje é bem light. Tomamos o metrô até a torre Azadi, cartão postal da cidade. Estava em reforma (necessária) e não deu para subir. Depois de um papo do Matheus com um iraniano, seguimos de metrô pro palácio Sa’d Abad, no extremo norte da cidade. Uma caminhada morro acima, ingressos e depois a visita. O complexo fica em um parque, muito agradável. Visitamos o palácio branco e o verde. Depois, cansados e semisonolentos, dormimos na grama. Fez até um friozinho. Lanche no Kabooky. Volta pra casa no metrô lotado. Normal.

30/09 quarta-feira

Café da manhã normal, saímos pro bazar pra umas comprinhas do Matheus. Check out e táxi pro aero, doméstico e agradável. Almoço por ali - caro! Vôo foi num avião das antigas, russo, mas confortável.

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