05 outubro 2015

2015 Irã - Esfahan

05/10 segunda-feira

O trajeto foi tranquilo, o ônibus confortável apesar de não ser a versão "VIP" (não disponível nesse horário de 10h). Estrada boa como é clássico no Irã, lanchinho simpático do bus, pessoal de boa. Tomei um táxi, ligeiramente sobrecobrado (ainda assim, R$20) e cheguei ao hotelão imponente. Realmente, bem confortável. Mas a piscina, imensa, suja pelo não uso. É um pecado. Deixei as coisas lá e fui dar uma volta. Atravessei a ponte de pedestres, Si-o-se, graciosa, sobre o rio quase seco. Esfahan tem razão em ser chamada de cidade jardim; mesmo nesse período seco do ano, o verde é luxuriante e causa uma excelente impressão. Parei para lanchar e depois segui flanando sem destino. Passei pelo lindo parque real e caminhei, ida e volta, pela avenida Chahar Bagh Abbasi. Voltei à noite ao hotel. Matheus chegou pouco antes da meia noite.

06/10 terça-feira

Levantamos para um café da manhã farto e com uma bela vista de Isfahan. Seguimos para o tour a pé sugerido pelo guia. Começamos pela Mesquita Hakim,  depois a praça Imam Hossein, passando pelo bazar Bozorg no caminho. Demorou um pouco mas achamos a madrassa (escola)  Nimurvand mas fomos barrados -  apenas estudantes são permitidos. Seguimos para a Mesquita Jameh, imensa, também um museu (fechado para o longo almoço). Paramos para um lanche no café Nathan, bem bom. Continuamos à Mesquita de Ali, com seu alto minarete. Em frente, o mausoléu de Harun Vilayet. Uma caminhada pelo bazar até a praça do Imam, descansando um pouco. Lá, portal Qeysarueh, a fantástica Mesquita Sheikh Lotfollah, a imensa Mesquita do Imam e, finalmente, o palácio de Ali Qapu, com padrobagens únicas. Ufa. Voltamos e tentamos o museu da Jameh mas fechado de novo. Desisto. Numa longa caminhada de volta, lanche tardio no conhecido Kentucky House e hotel. Dormi cedo, morto!

07/10 - quarta-feira

Hoje o dia promete ser mais light. Depois do café, seguimos para Jolfa, o bairro armênio. Mais tranquilo, com algumas lojas fake ocidentais, inclusive Zara e Mango! Visitamos a igreja de Belém, vazia e bela. Depois, Igreja de Maria, mas fechada como esperado. Seguimos para a Catedral, muito bonita e dramática. Anexo, um museu, incluindo uma exibição sobre o polêmico genocídio causado por turcos. Adiante, pelo bairro mais residencial e local, até as pontes. Primeiro, Khaju. Depois, Chubi. Voltamos na direção do hotel, parada para a almoço e sesta. À noite, caminhamos pelo parque real e depois fomos à praça do Imam. Compramos uns doces, voltamos ao hotel para deixar as compras e fomos jantar no Bon Appétit.

08/10 -  quinta-feira

Dia ainda mais tranks. Fomos ao palácio Chehel Sotun logo pela manhã, lindo jardim e afrescos.  Depois, caminhada pelo bazar, almoço, volta ao hotel por um longo novo caminho. Cochilo. Mais tarde, bater perna no Jolfa, junto com a horda de adolescentes na quinta à noite (equivalente ao sábado ocidental). Zanzamos, olhamos lojas, paramos num café para um drink, não, péra, um milk-shake. Volto humilhado pra casa, sem destino noturno.

09/10 sexta-feira

Hoje nosso destino foi o museu da guerra Irã - Iraque, que na verdade é um grande cemitério/memorial, com fotos de soldados, muitos jovens e crianças. Pesado. Ruas paradas, passamos na confeitaria pra fazer nosso embornal pra viagem de amanhã. Em casa, assistimos nossa amiga BBC World. Depois, saímos pra almoçar, quase desistimos pois estava tudo fechado (até a Kentucky House). Mas o turco estava aberto, e comemos ali, foi ótimo. Na volta, paramos no café do jardim do hotel para a sobremesa. Nova pausa no quarto. À noite, última volta pela cidade, parando em algumas lojas para procurar a camiseta da seleção, mas nada.

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