26 agosto 2016

2016 América do Sul - La Paz

Rapidamente, recuperamos as malas e tomamos um táxi até nosso hotel, bem legal, no centro. Banho e cama, mortos mas satisfeitos! 

26/08 sexta

Tomamos o café no hotel e aguardamos o tour. A guia, Pati, muito simpática e enfática nas explicações. Só nós e um casal de italianos, rumo a Chacaltaya. A montanha fica a mais de 5000 m, não havia neve (por causa da falta de chuva - normalmente só há neve no verão). Fizemos o longo trajeto de van, menos preparada que os 4x4 do tour do salar. Tortuoso e estreito caminho. Depois, subimos a pé até o topo, 5.430 m, devagar e sempre, coração acelerado e respiração acentuada. Mas valeu a pena, pois a vista é espetacular. Pati, nos acompanhando, sempre disposta e simpática. Descemos, e seguimos, sem Pati e sem os italianos num caminho longo pela cidade até o Vale de la Luna. Bem organizado, mais tranquilo, não tão interessante mas fazia parte do pacote. Finalmente, o motorista nos deixou próximo da agência em que íamos contratar o passeio de bike. Resolvida a questão, trocamos mais dinheiro e contratamos os ônibus pra Copacabana e Cusco. Depois, hotel pra relaxar. De noite, Gustavo foi encontrar os novos amigos no Loki. Eu preferi ir a um pub vizinho. Comi, bebi e fui dormir. 

27/08 sábado 

Acordamos cedo, tomamos café e fomos ao ponto de encontro do tour. Pegamos o minibus e recebemos as orientações do guia, Andres. Umas 16 pessoas, nós 4 brasileiro, um casal italiano e uma turminha belga. Subimos bastante, uns 4.800 m e recebemos todo o equipamento e as bikes. Daí começou o downhill, primeiro, para aclimatar, na estrada asfaltada e movimentada. Frio até, mesmo com luvas aa mãos ficam geladas com a velocidade. De um lado, montanha, do outro penhasco. Uns km depois, inicia a verdadeira Estrada de la Muerte, em estrada de chão e pedras. Foram bastantes km, de muita poeira, uso da suspensão da caríssima bicicleta, rios, cachoeiras, beira de abismos fatais e cenário de tirar o fôlego. Apesar do frio inicial, o calor vai aumentando com a queda de altitude. Não tem muitos trechos de pedalada (afinal é um downhill) mas dá pra suar um pouco. No fim, sobreviventes, paramos num bar para cervejas etc. E depois, almoço numa chácara próxima, bem gostoso e farto. Um pulo na piscina, e um semibanho para ir embora. Estrada por 2h30 e hotel! Banho merecido. Gustavo foi ao Loki novamente; eu não tive ânimo de sair. 

28/08 domingo

Saímos para um almoço antecipado num rest mexicano razoável. Depois, terminal de ônibus e viagem de 4h a Copacabana, num ônibus velho mas ok.

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